Related papers
Tibulo, o elegíaco da Romanidade
LUIS MANUEL GASPAR CERQUEIRA
Tibullus works represents a diferent way of writing elegiac poetry, closer to roman traditional values
View PDFchevron_right
Uma crítica bermanina da elegia 1.9, de Tibulo, traduzida por João Paulo Matedi Alves
Simbiótica Revista Eletrônica, Luiza Oliveira
Simbiótica. Revista Eletrônica, 2023
O objetivo do presente ensaio é utilizar o método que Antoine Berman postula em Pour une critique des traductions: John Donne (1995), para criticar a tradução de João Paulo Matedi Alves (2014) para a elegia 1.9, de Tibulo; e, desta maneira, contribuir para a valorização do gênero discursivo (Crítica da Tradução) proposto por Berman. Para tanto, faremos uma breve introdução sobre o gênero elegíaco – principalmente à luz do livro A elegia erótica romana: o amor, a poesia e o ocidente, de Paul Veyne (1985) – e sobre o método bermaniano, para, em seguida, tecermos a crítica em si.
View PDFchevron_right
Algumas considerações sobre a temática erótica nas elegias de Tibulo
Joao Batista Toledo Prado
Caliope Presenca Classica, 2007
Passa em seguida a aconselhar àqueles que porventura desejem aprender o verdadeiro latim clássico: Legant ideo ipsius artis grammatices latinos auctores, audiant latinos poetas, euoluant quoque ipsorum oratorum et in primis Ciceronis Latinae linguae parentis, historiographorumque latina uolumina. (St. Eq.,fl A iij) Leiam, portanto, os autores latinos de gramáticas, ouçam os poetas latinos, manuseiem, também, os volumes dos mesmos oradores latinos e, sobretudo, os de Cícero-pai da língua latina-e os dos seus historiadores. E conclui sua diatribe com a recomendação taxativa: Quod profecto si facient, taedebit eos sui barbari ridiculique Pastranae, illum manibus abigent pedibusque explodent, eo quo tam prolixo tempore eos fefellit atque in errorum foueam incidere fecit. (St. Eq., fl. A iij vº e A iiij) E se verdadeiramente o fi zerem, enfadar-se-ão do seu bárbaro e risível Pastrana; empurra-lo-ão com as mãos e o enxotarão, por isso que os enganou durante tanto tempo e os fez cair na fossa dos seus erros.
View PDFchevron_right
Ritmo e expressividade do dístico elegíaco: Tibulo 1.3.1–4
João Batista Toledo Prado
Letras Clássicas
A partir da consciência de que sílabas longas e breves (cor)respondem-se mutuamente num sistema de oposições básicas, é imprescindível verificar o papel desempenhado por elas nas cadeias fonossintáticas que formam os pés métricos, função que elas só desempenham através de valores psicológicos investidos nas estruturas hieraquicamente organizadas do verso, geradas a partir da oposição básica que elas encetaram. Tais valores são as propriedades combinatórias que os segmentos do nível seguinte permitem, quais sejam os metros e, em seguida, os pés métricos que eles realizam ou integram, daí o verso e, eventualmente, a estrofe, de modo a estruturar o poema todo. Tendo em vista que se trata sempre de concatenação de elementos, o conjunto formado tenderá a gerar uma orientação, isto é, um sentido, que é a princípio um determinado ritmo poético. O ritmo, entretanto, é influenciado por outras ocorrências ao longo da cadeia fonossintática, como as cesuras que incidem sobre a linha do verso. A...
View PDFchevron_right
Eunuchus de Terêncio: estudo e tradução
Nahim Santos Carvalho Silva
2010
Resumo A presente dissertação consiste em um estudo e na tradução do Eunuchus de P. Terêncio Afer. A obra é a quarta comédia de Terêncio, representada em Roma no ano de 161 a.C., durante os Ludi Megalenses. O estudo divide-se em três partes: o contexto da obra, a sua estrutura e o ethos das personagens. Em relação ao contexto, são considerados o gênero da obra, os espetáculos cênicos, as origens do teatro latino e a biografia literária do autor. Para a análise da estrutura da obra, são examinadas separadamente as duas partes que a constituem: o prólogo e o enredo. O prólogo terenciano tem como peculiaridade o seu uso para a polêmica literária. O enredo organiza-se em duas bases: a suspensão do argumento e a dupla intriga. O ethos das personagens é o alvo principal deste estudo. Foram escolhidas seis personagens para a análise: Taís, Pítias, Pânfila, Fédria, Quérea e Parmenão. Nessa análise, procurou-se operar com dois tratamentos dados ao conceito de ethos: o primeiro, dentro do pensamento aristotélico, nos desdobramentos que o termo ganha na Retórica e na Poética; o segundo, situado no âmbito da Análise do Discurso Francesa, em um desenvolvimento feito por Dominique Maingueneau, ao recuperar, por via da pragmática, a noção de ethos da retórica.
View PDFchevron_right
Apontamentos de um tradutor de Tolstoi
noe silva
Tradterm, 2008
RESUMO: No artigo, o autor discute alguns problemas específicos da tradução do russo para o português, entre os quais o da repetição constante de palavras no texto original, bem como o emprego mais generalizado das formas modais do verbo e de orações impessoais. Apesar da ênfase no conteúdo, o autor discute as várias possibilidades de transmissão do sentido do original, com exemplos do romance "Ressurreição" de Tolstói. UNITERMOS: Tolstói; tradução; particípio; gerúndio; orações impessoais ABSTRACT: The author deeply discusses the problem of constant repetition of words, the more generalized use of modal forms of the verb, and impersonal sentences. In spite of the primacy of content considered by the author, he analyzes various possibilities of expressing the original sense with examples taken from Liev Tolstoy's novel "Resurrection".
View PDFchevron_right
Tradução comentada dos três primeiros capítulos do Tetrabiblos de Ptolomeu
Cristina de Amorim Machado
Cadernos de História e Filosofia da Ciência, 2015
Apresenta-se uma tradução comentada dos três primeiros capítulos do livro I do Tetrabiblos, escrito no séc. II EC por Claudius Ptolomeu. Trata-se da primeira tradução para o português feita diretamente a partir de uma seleção de manuscritos gregos. An annotated translation is presented of the first three chapters of book I of the Tetrabiblos, written in the 2nd century CE by Claudius Ptolemy. This is the first translation in Portuguese made directly from a selection of Greek manuscripts.
View PDFchevron_right
Análise e tradução do Epitáfio de Górgias de Leontinos
Aldo Dinucci
Este fragmento de Górgias nos chegou citado por Máximo Planudes em sua obra A Hermógenes. Conjectura-se ter feito parte de um discurso proferido por Górgias após a paz de Nicias, armistício assinado entre espartanos e atenienses em a.C. buscando o m das hostilidades da guerra do Peloponeso, a qual, entretanto, se reiniciou em ! a.C. prosseguindo até o triunfo nal de Esparta na batalha naval de Egospótamos, em " a.C. (Cf. Untersteiner, ##!, p.$). Trata-se o Epitáo de um elogio aos heróis mortos na guerra. A análise deste fragmento nos é de fundamental importância, já que nele Górgias revela traços de seu pensamento que não aparecem em outras partes de sua obra que nos chegou, bem como realiza certas sínteses sem as quais não poderíamos fazer a ligação entre suas diversas conclusões parciais sobre a doutrina do kairós (momento propício, ocasião em grego), do trágico, da relatividade dos costumes (que é inferida a partir da multiplicidade irredutível das virtudes), de sua doutrina sobre o logos (que tanto exalta o poder de sedução do discurso quanto alerta para o mau uso deste poder) e, por m, de sua exaltação das virtudes que tem, como fundamento, a harmonia social.
View PDFchevron_right
Uma breve história das traduções árabes do Tetrabiblos
Cristina de Amorim Machado
Exilium, 2021
Este artigo apresenta as primeiras traduções da obra astrológica de Ptolomeu, o Tetrabiblos, que foi traduzido num dos maiores episódios tradutórios da história, o movimento de tradução ocorrido nos séculos VIII-X em Bagdá. O objetivo aqui é explicitar o papel da tradução na circulação das ciências, e o caráter de constructo histórico de obras tão antigas. Não se trata apenas de um texto escrito por Ptolomeu, trata-se de uma comunidade textual composta por todas as escritas e reescritas nas mais diversas línguas e culturas, ou seja, o Tetrabiblos, que, como qualquer texto, cresce a cada leitura. É importante trazer para a tradução científica as questões debatidas em relação à tradução literária, afinal, apesar de suas especificidades, passa pelos mesmos processos linguísticos e retóricos que qualquer outra atividade humana. Por fim, e não menos importante, nunca é demais lembrar as raízes árabes da ciência ocidental. Site da revista: https://periodicos.unifesp.br/index.php/exilium/article/view/12885
View PDFchevron_right
Diógenes Laércio, livro X: Epicuro - Notas Preliminares e Tradução
Revista LaborHistórico
Revista LaborHistórico, 2019
A tradução aqui disponibilizada de Diógenes Laércio, livro X: Epicuro é antecedida de algumas observações sumárias. Trata-se da vida do filósofo grego da antiguidade, Epicuro, que dá nome à filosofia epicurista. Culmina desta forma a versão disponível na atualidade do projeto delineado por Diógenes Laércio (séc. III?) para abordar a vida de alguns eminentes filósofos. Abordam-se vários assuntos, como fontes, estilo e estrutura do livro. Assim, questões de foro biográfico do Filósofo do Jardim, carácter, amigos, detratores, afetos/ relacionamentos amorosos, obra, alusão à sua vertente doutrinária, testamento. De igual modo, aspetos relacionados com Epicuro, face ao estoicismo e ao atomismo.
View PDFchevron_right